You should see my scars...
Olha o milagre: menos de dois meses e um novo post. Ohh...
Só tô postando pra falar da volta à grandeza de uma das minhas bandas favoritas: o Garbage. Os dois primeiros cds (Debut e Version 2.0) são dois dos meus discos favoritos dos anos 90, e sim, incluo aí todas as minhas bandas favoritas como Radiohead, Smashing Pumpkins, Nirvana e o resto do grunge. Sem falar que é uma das bandas que mais tem b-sides tão bons ou melhores que as faixas dos cds "principais"... dá pra fazer uma bela coletânea só de música boa se você quiser.
Eu fui "pego" pela trupe de Shirley Manson pela primeira vez ao ver o clipe de "Push It" (um dos melhores clipes que eu já vi, aliás), faixa do Version 2.0, e depois corri atrás e conheci os dois discos. Eu acabava de encontrar um tesouro, mesmo. Por isso mesmo, ao saber do lançamento de um terceiro disco em 2001, não podia segurar a ansiedade.
2001 chegou, e com ele, o lançamento de Beautiful Garbage (nome tirado de uma frase da música Celebrity Skin do Hole). E aí veio a minha primeira decepção com a banda: o tom fake-deprê do primeiro disco e a mistura perfeita de rock com eletrônico do segundo disco foram substituídos por uma abordagem mais "pop-chiclete". Ok, saiu ao menos uma grande música desse conceito: Cherry Lips é viciante, chiclete mesmo, mas também totalmente diferente do estilo do grupo. Junto a coisas irritantes como Can't Cry These Tears Anymore e Untouchables, músicas regulares como Androgyny, algum refugo do estilo dos discos antigos como Drive You Home, Cup Of Coffee e Silence Is Golden, o álbum foi, sem dúvida, o mais irregular da história da banda.
Até mesmo os b-sides decepcionaram em relação aos antigos. Muita coisa boa, mas muita coisa chata também. E mesmo os videoclipes, um dos pontos altos do grupo, decaíram demais: Androgyny é apenas ok, Cherry Lips, assim como a música, é sensacional, mas depois disso, só chatice: Breaking Up The Girl é insípido demais e Shut Your Mouth (que é uma das boas músicas do disco, ganhou um clipe horrendo em animação que mais parecia ter sido desenhado no Paint e animado no Powerpoint). E, na perspectiva de fã babão da Shirley Manson, há de se citar que o cabelo curto amarelo com topetinho à la Billy Idol quase destruiu a imagem de sex symbol "weird" da ruivaça de nascença. Acreditava que a banda não podia mais voltar ao que era antes. Até que, mais uma vez, soube do lançamento de um novo álbum, dessa vez com a promessa de ser um som "mais próximo aos dois primeiros discos". Teria até Dave Grohl tocando bateria numa faixa, e Marilyn Manson dividindo os vocais com Shirley em outra. Meio na dúvida, esperei e baixei o novo álbum tão logo vazou na net.
Bleed Like Me, o álbum, é o disco mais fantástico que eu ouvi este ano. Sim, incluo aí também o novo do QOTSA, por exemplo, que mesmo bom, não atendeu à todas as minhas expectativas. BLM, ao contrário, as SUPEROU. Tem de tudo do que fez o Garbage ser uma ótima banda alternativa nos dois primeiros discos lá: boas letras, bons arranjos, boas músicas! Shirley Manson (ainda uma de minhas musas, mesmo que esteja aparentando mesmo os seus 38 anos) ainda é a mesma de músicas como I Think I'm Paranoid, e You look So Fine. A banda também não fica para trás. TODAS as músicas são, desde já, novos "clássicos" do Garbage para mim. Os primeiros singles e videoclipes provam isso: os clipes de Why Do You Love Me, Bleed Like Me e Sex Is Not The Enemy, especialmente os dois últimos, são sensacionais. Em SINTE, inclusive, cuja letra ironiza a conservadora e pudica mídia norte-americana, dá para se ver que a proximidade dos quarenta não tirou nada da sensualidade de Shirley. E os b-sides que saíram até agora também são ótimos. De ponto negativo, apenas a parceria com o Manson, não pela qualidade, mas por não ter rolado ainda, mas é provável que apareça ainda como um b-side.
Esse post não foi pra resenhar cada música, ou falar mal das más críticas recebidas no Brasil (teve gente dizendo que Version 2.0 tinha uma mistura "indigesta" entre techno e rock que foi corrigida em Beautiful Garbage... é, a crítica nacional é uma maravilhosa lambe-bolas do que sai na NME, mesmo), mas sim pra mostrar o quanto foi bom ao menos para mim, como fã, reencontrar uma banda que eu achava que tinha sumido, ou ao menos aparecendo apenas de vez em quando, desde 1998. E que venham mais dez anos de contribuições à boa música (o Debut foi lançado em 1995).
Só tô postando pra falar da volta à grandeza de uma das minhas bandas favoritas: o Garbage. Os dois primeiros cds (Debut e Version 2.0) são dois dos meus discos favoritos dos anos 90, e sim, incluo aí todas as minhas bandas favoritas como Radiohead, Smashing Pumpkins, Nirvana e o resto do grunge. Sem falar que é uma das bandas que mais tem b-sides tão bons ou melhores que as faixas dos cds "principais"... dá pra fazer uma bela coletânea só de música boa se você quiser.
Eu fui "pego" pela trupe de Shirley Manson pela primeira vez ao ver o clipe de "Push It" (um dos melhores clipes que eu já vi, aliás), faixa do Version 2.0, e depois corri atrás e conheci os dois discos. Eu acabava de encontrar um tesouro, mesmo. Por isso mesmo, ao saber do lançamento de um terceiro disco em 2001, não podia segurar a ansiedade.
2001 chegou, e com ele, o lançamento de Beautiful Garbage (nome tirado de uma frase da música Celebrity Skin do Hole). E aí veio a minha primeira decepção com a banda: o tom fake-deprê do primeiro disco e a mistura perfeita de rock com eletrônico do segundo disco foram substituídos por uma abordagem mais "pop-chiclete". Ok, saiu ao menos uma grande música desse conceito: Cherry Lips é viciante, chiclete mesmo, mas também totalmente diferente do estilo do grupo. Junto a coisas irritantes como Can't Cry These Tears Anymore e Untouchables, músicas regulares como Androgyny, algum refugo do estilo dos discos antigos como Drive You Home, Cup Of Coffee e Silence Is Golden, o álbum foi, sem dúvida, o mais irregular da história da banda.
Até mesmo os b-sides decepcionaram em relação aos antigos. Muita coisa boa, mas muita coisa chata também. E mesmo os videoclipes, um dos pontos altos do grupo, decaíram demais: Androgyny é apenas ok, Cherry Lips, assim como a música, é sensacional, mas depois disso, só chatice: Breaking Up The Girl é insípido demais e Shut Your Mouth (que é uma das boas músicas do disco, ganhou um clipe horrendo em animação que mais parecia ter sido desenhado no Paint e animado no Powerpoint). E, na perspectiva de fã babão da Shirley Manson, há de se citar que o cabelo curto amarelo com topetinho à la Billy Idol quase destruiu a imagem de sex symbol "weird" da ruivaça de nascença. Acreditava que a banda não podia mais voltar ao que era antes. Até que, mais uma vez, soube do lançamento de um novo álbum, dessa vez com a promessa de ser um som "mais próximo aos dois primeiros discos". Teria até Dave Grohl tocando bateria numa faixa, e Marilyn Manson dividindo os vocais com Shirley em outra. Meio na dúvida, esperei e baixei o novo álbum tão logo vazou na net.
Bleed Like Me, o álbum, é o disco mais fantástico que eu ouvi este ano. Sim, incluo aí também o novo do QOTSA, por exemplo, que mesmo bom, não atendeu à todas as minhas expectativas. BLM, ao contrário, as SUPEROU. Tem de tudo do que fez o Garbage ser uma ótima banda alternativa nos dois primeiros discos lá: boas letras, bons arranjos, boas músicas! Shirley Manson (ainda uma de minhas musas, mesmo que esteja aparentando mesmo os seus 38 anos) ainda é a mesma de músicas como I Think I'm Paranoid, e You look So Fine. A banda também não fica para trás. TODAS as músicas são, desde já, novos "clássicos" do Garbage para mim. Os primeiros singles e videoclipes provam isso: os clipes de Why Do You Love Me, Bleed Like Me e Sex Is Not The Enemy, especialmente os dois últimos, são sensacionais. Em SINTE, inclusive, cuja letra ironiza a conservadora e pudica mídia norte-americana, dá para se ver que a proximidade dos quarenta não tirou nada da sensualidade de Shirley. E os b-sides que saíram até agora também são ótimos. De ponto negativo, apenas a parceria com o Manson, não pela qualidade, mas por não ter rolado ainda, mas é provável que apareça ainda como um b-side.
Esse post não foi pra resenhar cada música, ou falar mal das más críticas recebidas no Brasil (teve gente dizendo que Version 2.0 tinha uma mistura "indigesta" entre techno e rock que foi corrigida em Beautiful Garbage... é, a crítica nacional é uma maravilhosa lambe-bolas do que sai na NME, mesmo), mas sim pra mostrar o quanto foi bom ao menos para mim, como fã, reencontrar uma banda que eu achava que tinha sumido, ou ao menos aparecendo apenas de vez em quando, desde 1998. E que venham mais dez anos de contribuições à boa música (o Debut foi lançado em 1995).
4 Comments:
Momento lúcio ribeiro do blog?
hehe
nem. se fosse, eu teria que falar mal, elogiar o beautiful garbage e citar alguma banda obscura de nova york que ele leu num rodapé na NME.
hahaha
"cabelo curto amarelo com topetinho à la Billy Idol" foi ótimo, ela fica bem melhor ruiva ou morena...
e ela tem 38 anos?? porra, não parece!! parece ter menos...
ah, Lúcio Ribeiro é foda...haha
38 anos?
olha, ela com essa idade está bem melhor que muitas cantoras com bem menos, Pitty, por exemplo[hehe.
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